Os partidos políticos escolheram os seus candidatos e de uma forma geral escolheram bem. À esquerda, tanto o Partido Comunista como o Bloco de Esquerda escolheram cabeças de lista experientes e com uma visão clara e conhecida por todos daquilo que defendem e pretendem para a Europa e para o país na Europa. Também à esquerda, o Livre escolheu um bom cabeça de lista, apesar das turbulências internas provocadas por um mecanismo eleitoral que necessita de ajustes futuros.
À direita a Iniciativa Liberal maximizou as suas oportunidades com a escolha de João Cotrim de Figueiredo, e o Chega necessitou de encontrar outro cabeça de lista que não André Ventura porque, embora não lhe falte vontade, não tem condições para candidatar o seu presidente a todos os atos eleitorais — autárquicas, legislativas, europeias e presidenciais.
O Partido Socialista assumiu um risco significativo, predominantemente interno, ao excluir todos os seus eurodeputados eleitos nas últimas eleições. Esta decisão corajosa carrega um forte simbolismo para os militantes que valorizam a renovação e a........