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Mutualismo: a economia de confiança que Portugal precisa

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23.11.2025

Num tempo de incerteza económica, envelhecimento acelerado da população e desconfiança institucional, as instituições da economia social assumem uma importância renovada. Este modelo assente na solidariedade e na cooperação é hoje uma resposta concreta para desafios estruturais do País: baixas taxas de poupança, dificuldades crescentes no acesso à saúde; uma crise na habitação, especialmente para os mais jovens; garantir e reforçar o sistema de proteção social. Para todas estas eventualidades, uma das famílias da economia social – a do mutualismo – apresenta respostas e soluções.

Poupança e Aforro: Segurança Coletiva
Com mercados voláteis e famílias pressionadas, as associações mutualistas oferecem uma alternativa segura para organizar poupanças. Ao promover o aforro, criam reservas que protegem os associados e reforçam a estabilidade financeira, num modelo que privilegia a responsabilidade social e a confiança. Esta lógica de capitalização coletiva é essencial para garantir que as famílias tenham instrumentos de proteção num contexto económico cada vez mais imprevisível.

Complementaridade com a Segurança Social
A reforma do sistema de proteção social português exige mais liberdade de escolha. Dar aos cidadãos a possibilidade de organizar a sua reforma escolhendo produtos nos três setores —........

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