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Jornalismo: menos dopamina e mais empatia

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08.04.2024

Certamente que muitas pessoas já se interrogaram porque é que hoje em dia as entrevistas, com os diversos atores políticos, são tão tensas e num registo de constante agressividade. Nos debates televisivos, é cada vez mais frequente os vários intervenientes discutirem uns com os outros aos berros, tornando o debate incompreensível e inútil.

Por outro lado, atualmente, é habitual os jornalistas interromperem constantemente o entrevistado, impedindo-o de expressar até ao fim o seu raciocínio. Por que motivo isto acontece? A pressão de segurar a atenção é enorme e generalizou-se na comunicação social o “terror do zapping”, prevalecendo a obsessão de segurar os espectadores.

A interrupção é uma ferramenta utilizada frequentemente para manter audiências. Se não houver uma resposta estimulante à questão colocada em aproximadamente 10 segundos, coloca-se rapidamente outra pergunta. Observa-se um medo terrífico de se obter uma resposta sem surpresa ou maçadora que provoque o desinteresse do espectador ou do ouvinte. A ordem é para interromper,........

© Observador


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