Aprender com a tragédia da Glória
Na ocorrência de uma tragédia, para além da nossa solidariedade e simpatia com as famílias das vítimas, importa apurar as causas e elencar responsabilidades. Partilho dos que consideram patético que os mais diretamente empresarialmente responsáveis pelo elevador, em particular o Presidente da Carris, no próprio dia da tragédia afirme que todos os protocolos foram seguidos. Apurar responsabilidades, técnicas e empresariais, levará o seu tempo pois exige analisar, entre outros, o cadernos de encargos do concurso para a externalização da manutenção, o contrato entre a Carris e a MNTC-Serviços de Engenharia, e os relatórios elaborados por esta empresa nas suas atividades de manutenção e inspeção. Apreciar, e não apurar, as responsabilidades políticas, do acidente e da gestão da capital, será mais rápido e caberá aos eleitores de Lisboa nas próximas eleições como sugerido pelo nosso Presidente.
É também importante tirar ilações não só para o elevador da Glória, mas para o país. Não sendo engenheiro vou socorrer-me, para um resumo do que se passou, daquilo que de momento já se sabe sobre o acidente e aquilo que me parece consensual entre os engenheiros, nomeadamente a nota informativa da GPIAAF e o © Observador





















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