Excelência em saúde: integrando ciência, inovação
A saúde é habitualmente definida como um estado de completo bem-estar físico, mental, social e existencial e não apenas pela ausência de doença ou enfermidade. É um conceito com que facilmente nos identificamos, ainda que não tão facilmente compreendido. Inclui uma visão ampla da saúde que, apesar de atraente, pode ser difícil de alcançar. Na prática conseguimos ter saúde, apesar das doenças e dos problemas com que nos confrontamos no dia-a-dia e que vamos relativizando na nossa contínua capacidade de adaptação.
Aceitando o princípio, falar do coletivo não será muito diferente. Um sistema de saúde tem de ser global na forma como se orienta para as pessoas, como lhes confere o necessário acesso, como as acompanha ao longo do tempo e como as ajuda a encontrar os seus próprios percursos.
Infelizmente, percebemos muitas vezes que o sistema se centra mais em si próprio, orientando-se para os problemas que identifica na sua esfera de atuação. Cria ou mantém serviços e processos desatualizados que não atendem às necessidades atuais das pessoas, com objetivos desfasados da realidade e define estratégias que se transformam elas próprias em metas, sem um impacto real.
E sobretudo vemos um sistema paternalista, onde os resultados, mais explicativos do que resolutivos, são valorizados na medida em que se autoimpõem.
O que nos interessa ter resolvido a lista de espera da cirurgia se os doentes foram todos chamados em cima da hora e por impossibilidade de agenda tiveram de recusar um tratamento que deveria simplesmente ter sido agendado em tempo útil?
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Ou como se condiciona o acesso aos serviços de urgência sem criar a montante e a jusante as condições para oferecer o atendimento mais adequado a cada situação?
Ou para que serve........© Observador
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