Ordem para contar. A saga dos imóveis do Estado continua
Rezam as crónicas de então que Vasco da Gama levou pouco mais de dois anos a fazer o inédito caminho marítimo para a Índia e a regressar ao país, com paragens longas pelo meio. Estávamos então no final do século XV.
Rezam as crónicas da actualidade que o Estado ainda não conseguiu, num período de 25 anos, fazer o inventário do seu património imobiliário. Estamos agora no entusiasmante e tecnológico início do século XXI.
Eu sei que estou a comparar empreendimentos muito diferentes – e o do navegador não era, seguramente, mais fácil – mas talvez possamos desta forma avaliar o sarilho de incapacidade de concretização em que estamos metidos.
Luís Montenegro anunciou este fim-de-semana, entre várias medidas para o sector da habitação, que o Governo vai dar um prazo fixo às entidades públicas que têm edifícios sem utilização para responderem sobre a sua real utilização. Depois disso, os imóveis passam para a Estamo (a empresa do Estado, no grupo Parpública, dedicada ao imobiliário) para poderem ter alguma utilidade.
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