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Não acreditem no Pedro Nuno Santos sobre imigração

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05.02.2025

Mário Soares nunca colocou o socialismo na gaveta (como afirmou em 1978). Em março de 1979, foi publicado Dez anos para mudar Portugal: Proposta do PS para os Anos 80, repleto de numerosas referências à alienação do homem, exploração económica, abolição de monopólios e libertação dos oprimidos (uma linguagem tipicamente gnóstica). Todos estes elementos foram retirados do Manifesto Comunista, e o PS sempre foi um partido marxista, moldando as suas estratégias conforme as circunstâncias.

É a mesma cartada usada hoje por Pedro Nuno Santos em relação à imigração. Quando falou num sistema “humanista”, na verdade defende o reforço do apoio social aos imigrantes, através de programas que promovam a sua “integração” na sociedade portuguesa, incluindo ensino, saúde, habitação e oportunidades de trabalho. O secretário-geral do PS jamais pretende travar a invasão oriunda de outros continentes. Isto falhará redondamente porque, além de expandir o Estado social (aumentando a despesa pública), estamos a cultivar uma sociedade sedentária e a fomentar a criminalidade. No fundo, continua a promover o multiculturalismo e a noção crédula de que todas as culturas são igualmente relevantes e que partilham a mesma ética de trabalho. E, como sempre, “emprego” significa o Estado a disponibilizar crédito barato através de juros negativos, artificialmente criando empregos e aquecendo a economia antes de esta colapsar, causando uma recessão. “Regular” a imigração é puro........

© Observador