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Comunismo EUA

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21.10.2024

O ano é 1978. Um professor marxista chamado Donald Harris publicou a sua obra-prima: Acumulação de Capital e Distribuição de Rendimento, demonstrando um grande interesse pelo pai do Comunismo. Na página 282, o autor concorda com a explicação de Marx sobre a “taxa de exploração”. No entanto, não ocorre qualquer exploração no mercado de trabalho, uma vez que empregadores e empregados assinam contratos voluntariamente, nos quais o trabalhador aceita vender a sua força de trabalho a um preço aceitável para ambas as partes. Qualquer “mais-valia” extraída dessa transação é mutuamente benéfica, pois o trabalhador recebe o seu salário, o empregador lucra com o seu investimento e a sociedade beneficia dos bens e serviços produzidos. Ninguém sai prejudicado.

Existem muitos professores de “economia” a aterrorizar estudantes com tecnicidades para obscurecer a sua defesa de um sistema económico e filosófico falhado. E eu não teria mencionado este autor se não fosse por quem é a sua filha: Kamala Harris, a atual candidata democrata à presidência americana, concorrendo contra Donald Trump, num ambiente político que polarizou o país como nunca antes, e com uma administração federal impopular a afundar ainda mais o país num buraco financeiro, incapaz de conter os conflitos regionais eclodidas pelo mundo.

Em poucas frases, desmascarei um homem com doutoramento, cuja filha – com 14 anos quando o livro foi publicado, crescendo num lar cosmopolita – vai implementar as suas políticas desastrosas caso vença. O seu historial como Vice-Presidente é lamentável, o seu manejo da crise migratória no Sul é um desastre, e o seu apoio à Bidenomics apenas enfraqueceu o crescimento económico a longo prazo, essencialmente equivalente a o governo federal roubar recursos para tornar-se um empresário, sempre falhando nesta tarefa nobre ao produzir pouco valor económico para os consumidores, a um custo elevado.

Os seus benfeitores ideológicos, Barack Obama e George........

© Observador


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