Quando a ideologia desafia a biologia no desporto 

O caso da nadadora portuguesa Hannah Caldas, suspensa por cinco anos pela Federação Internacional de Natação (FINA) após recusar um teste de verificação de sexo, é o mais recente e gritante sintoma de uma crise que assola o desporto feminino: a participação de atletas transgénero que fizeram a transição de homem para mulher.

A suspensão de Caldas, embora formalmente baseada na recusa do teste, atira para o centro do debate a questão fundamental da justiça e da igualdade nas categorias femininas, um debate que, infelizmente, tem sido sequestrado pela histeria e pela acusação fácil de transfobia, em detrimento do senso comum e da ciência.

Não se trata de negar o direito de competir a quem quer que seja, incluindo pessoas trans. Eles devem, inequivocamente, ter o seu espaço. A questão é onde e contra quem competem.

A fisiologia masculina, mesmo após........

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