Ainda faltam quase três meses para as eleições e já tudo isto se tornou um suplício. O país que, como nunca, teve a fórmula «um Governo, uma Maioria, um Presidente» bem consolidada, viu este tripé político ruir por manifesto amadorismo e infantilidade dos seus intervenientes. A partir de agora, provavelmente, nem Presidente, nem maioria, e sabe Deus que Governo. Para pintar de forma mais colorida o burlesco, todos clamam pelo argumento da estabilidade. Como se ela alguma vez tivesse estado em causa.
A revolução necessária seria mais cultural e institucional do que outra coisa qualquer. Seria, de resto, um absurdo se voltássemos a cair naquela fórmula em que, por falta de alternativas........