União na Diversidade: Estratégias anti-racistas

Está agendada para o dia 3 de Fevereiro de 2024, uma manifestação de carácter racista e xenófobo em Lisboa. A mesma, vai contar com tochas e archotes de intimidação. Nacionalismo e patriotismo são coisas diferentes e este tipo de manifestações não pode ser ignorada numa sociedade moderna e que se quer inclusiva.

O nacionalismo teve origem no início do séc. XIX como reacção às pretensões universalistas do liberalismo. O seu objectivo foi preservar a história e tradições culturais contra uma política liberal que reconhecia as pessoas como indivíduos.

A declaração universal dos direitos humanos diz que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e que podem invocar os seus direitos e liberdades sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política, origem nacional ou social, fortuna, ou local de nascimento”.

A ideia de voltar atrás no tempo e estabelecer um horizonte moral partilhado, definido pelo credo religioso e racista de antigamente, é um fracasso antes sequer de começar. Esta comunidade nacionalista-populista tem dificuldade em aceitar a diversidade na sociedade e este convite à violência e opressão é apenas tribal e ritualístico. A tendência para desvalorizar este assunto, abre o caminho à........

© Observador