A “direita” que não serve
A manifestação mobilizada em Lisboa pelo Chega, no passado 29 de Setembro, da Alameda ao Martim Moniz, teve um mote razoável desvelado por André Ventura no início da marcha: “ (…) esta é uma manifestação histórica, no sentido em que é a primeira vez na história de Portugal em que um grande movimento sai à rua para dizer que quer não acabar com a imigração, mas controlo na imigração”.
Infelizmente, foi só o mote, porque 3 sinais decisivos da manifestação, se lidos em conjunto, são a marca de água de uma mobilização político-partidária simplesmente dirigida contra a imigração, esbarrando todos eles, numa penada, na identidade diferenciadora da nossa cultura, que é social-cristã e católica, além da nossa história.
Desde logo, pela confusão prévia, maniqueísta e populista permanentemente lançada pelo Chega na sua propaganda, na relação dependente........
© Observador
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