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Igualdade de género, a miragem do desenvolvimento

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05.04.2024

Em Portugal quando abordamos temas como quotas, paridade salarial ou igualdade género – este último é o 5.º objetivo de desenvolvimento sustentável – parece que entramos numa cápsula do tempo e somos transportados para o século passado, tal é a resistência, desvalorização e vontade de agir em relação ao assunto. As mulheres estão em maior número na sociedade portuguesa, são detentoras dos mais avançados graus de formação (licenciaturas, mestrados e doutoramentos) e na investigação prevalecem na maioria dos domínios de Investigação e Desenvolvimento (I&D), mas igualmente em áreas tradicionalmente masculinizadas, como as ciências, as tecnologias e a matemática. Apesar de todos os graus académicos e competências que detêm, parece que nunca são suficientemente qualificadas para “chegar lá”. Lá aos lugares de topo e bem remunerados.

É tudo uma questão de acesso às oportunidades. É tudo uma questão de igualdade género.

Vejamos.

1.Acerca da Lei de quotas de género
A Lei n.º 62/2017, de 1 de agosto, estabeleceu o Regime da representação equilibrada entre mulheres e homens nos órgãos de administração e de fiscalização das entidades do setor público empresarial e das empresas cotadas em bolsa. A ideia do legislador era conseguir estabelecer um equilíbrio entre o número de mulheres e o número de homens em razão das suas competências, aptidões, experiência e qualificações legalmente exigíveis para os órgãos das entidades do setor público........

© Observador


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