Portugal começou no passado domingo a escolher o futuro Primeiro-Ministro de Portugal através do voto antecipado, mas só no dia 10 março vamos conhecer os resultados eleitorais. Estas são as primeiras eleições assumidamente ancoradas na tecnologia e redes sociais, ao mesmo tempo que são as mais imprevisíveis na história da democracia portuguesa. Saber o que conseguimos fazer com os resultados de cada partido é o grande desafio que se vai colocar.
Antes do arranque oficial da campanha realizaram-se em televisão trinta debates. Vinte e oito opuseram dois líderes partidários e os outros dois foram, um, com todos os partidos com assento parlamentar e, outro, com todos os partidos sem assento parlamentar. Todos os candidatos foram entrevistados para que os cidadãos os pudessem conhecer melhor. E, por último, em rádio houve um debate com todos os partidos com assento parlamentar. Constatamos, como sempre acontece nestas ocasiões, um esforço concertado da comunicação social para prestar toda a informação sobre os candidatos às eleições legislativas e, assim, contribuir para o esclarecimento e dissipação da opinião pública.
Ouvimos e vimos os candidatos das diferentes forças partidárias a apresentarem as suas propostas para Portugal, com menos ou mais Estado, conforme o seu respectivo posicionamento à direita ou à esquerda do espectro partidário. E assistimos em pleno horário nobre a momentos de elevação e esclarecimento político mas também a outros (poucos, valha-nos isso) de ataques pessoais e profunda dissonânica. Não obstante, todos estes momentos foram importantes para quem não teve........