Sem-abrigo, imigração, e dogmas woke
Carlos Moedas discursou no 5 de Outubro. Naturalmente, a esquerda exaltou-se umas horas depois, tanto na Câmara de Lisboa como na Assembleia Municipal, a pretexto de imigração e sem abrigo. Naturalmente, o jornalismo respeitável tratou de averiguar se os sem-abrigo estão ou não a ser instrumentalizados como arma de arremesso político. A resposta é sim, estão a ser instrumentalizados e vamos ver de que maneira.
Ouvindo o discurso do 5 de Outubro, percebe-se que, para efeitos desta agitação, Moedas disse duas coisas. A primeira, é que tinha conseguido retirar da rua as pessoas que viviam em tendas em cima do passeio no Jardim António Feijó, à volta da Igreja dos Anjos, em Arroios. Essas pessoas terão sido alojadas em hostels. Só isto já dói nos joelhos da esquerda. Transcrevo a segunda: “Hoje assistimos a manifestações de um drama humanitário que nos envergonha a todos como país. Nós precisamos de imigração, mas não podemos aceitar uma política de portas escancaradas que conduz à desordem, dá espaço a redes criminosas, e multiplica casos de escravatura moderna.” Moedas........
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