O que esconde a “fruta podre”?
Referindo-se à PSP e à GNR, a Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, promete “retirar a fruta podre do grande cesto que são as forças de segurança”, de acordo com a nobre missão punitiva e persecutória anunciada ao Diário de Notícias, e a pretexto de uma alegada “infiltração da extrema-direita”.
Eis uma síntese do pensamento político deste governo concentrado numa frase. Portugal tem o ensino público, e a “cultura” pública ou subsidiada, controlados pela esquerda activista, que reduz universidades, escolas, e teatros a puros instrumentos ao serviço dos extremismos. O mesmo sucede nas redacções de todas as rádios e canais televisivos públicos, onde em vez de jornalistas trabalham cada vez mais activistas, e em vez de informação transmitem doutrina da extrema-esquerda. Qual é a única, solitária, cautela deste governo? Encontrar os polícias que votam no Chega. Nenhum vestígio de alfabetização democrática ajudou os senhores governantes a compreender que uma polícia política, orientada pelo Estado e transformada num instrumento oficial de repressão, faz parte de uma ditadura. Mas a existência de um polícia (ou vários) com convicções políticas não é........
© Observador
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