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Mentiras gigantes

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26.09.2024

De novo uma história crapulosa. De novo com origem na Assembleia Municipal de Lisboa, desta vez durante a sessão plenária de terça-feira da semana passada, dia 17 de Setembro. De novo um enredo à moda da esquerda levou à suspensão dos trabalhos dos deputados e agitou as redacções dos jornais e televisões pelo menos até sexta-feira ao final do dia. Não mais do que isso, como se compreenderá.

Explico o que aconteceu. Discutia-se a Informação Escrita do Presidente, documento de apresentação periódica obrigatória em que o executivo presta contas à Assembleia do que andou a fazer. O governo da cidade, sentado de frente para a Assembleia, ao correr de uma mesa forrada com saias de pano preto, vai cochichando, cada vereador com o respectivo chefe de gabinete. E uma dúzia de assessores. E outra dúzia de portáteis, telemóveis, e tablets. A Presidente da Mesa, sentada lá em cima, tem direito a um ramo de flores, e o Presidente da Câmara, ao centro, cá em baixo, também tem. Quem olha para o arranjo da sala vê o protocolo de todas as salas e todas as solenidades da nossa conselheiral democracia. Estamos na avenida de Roma, mas podíamos estar em qualquer outro metro quadrado do regime. Os deputados perguntam, comentam, acusam, divagam, e o Presidente ouve. Depois responde-lhes, um por um. Segue para o deputado seguinte. À parte estes atavismos, alguns agitam-se e outros bocejam.

A esquerda, aproveitando a oportunidade preciosa deste assunto não vir a propósito, decidiu atacar Carlos Moedas com a instalação dos novos painéis publicitários. Primeiro através de José Sobreda Antunes, deputado daquele partido português com assento em todo o lado apesar de nunca ter recebido dos eleitores um único voto. Porque os “painéis gigantes”........

© Observador


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