A “cultura”, que é como quem diz a esquerda, armou uma polémica com a Câmara Municipal de Lisboa a propósito do antigo cinema Império. A história repete-se: um edifício, uma loja, uma livraria, neste caso, um cinema, fecha porque o seu tempo acabou. Um privado interessa-se e toma conta. A esquerda pega uma fúria, agarra na esferográfica, escreve manifestos e grita nos jornais. A esquerda só aceita mandar. A esquerda – o “progresso”, a “cultura” – não admite que alguém mude coisa alguma, a não ser obedecendo às ordens da esquerda. De maneira que agora esguicha a fúria dela contra a IURD (porque não manda na IURD); e acima de tudo contra o eng. Carlos Moedas (porque ele tirou a Câmara à esquerda).

O antigo cinema Império é um edifício famoso em Lisboa, junto à Alameda que representa o fascismo, meia dúzia de metros abaixo do Instituto Superior Técnico. Foi inaugurado como sala de cinema no dia 24 de Maio de 1952, e fechou no dia 31 de Dezembro de 1983. Por junto, durou 31 anos. Depois esperou quase dez anos sem uso definido. Comprado em 1992 pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que fez dele sede, o edifício deixou definitivamente de ser........

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