Quem defende as mulheres? |
Ainda o 25 de Novembro, agora na versão que a extrema-esquerda tirou do bolso para nos distrair e para não ter de pintar a cara de preto pela história exposta nos 50 anos do fim do PREC. De maneira que recorreu à ONU, que, em parte, está lá para isso: sentar à mesma mesa uma enormidade de Estados recentíssimos e totalitários com uma estreita minoria de Estados democráticos – e fingir que valem todos o mesmo em matéria de civilização. Esse vespeiro diplomático decretou, suponho que em 1999, que a 25 de Novembro passaria a celebrar-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Ontem, munida deste pretexto, a extrema-esquerda fez chover documentos na Assembleia Municipal de Lisboa.
Seria desnecessário dizê-lo, mas fica melhor se o dissermos: qualquer violência contra as mulheres é um exercício da mais miserável cobardia e deve ser combatido sem misericórdia. Não foi esse o caso dos documentos apresentados, nem do modo como foram defendidos, quer na argumentação escrita, quer nas várias intervenções dos deputados. Aquelas almas associaram as agressões contra as mulheres quase exclusivamente aos casos de violência doméstica. À primeira........