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O contexto global hodierno: dos desafios à mudança

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29.09.2024

“Falar é uma morte muito violenta. Mas nos teus braços morrerei, se me escutardes”.
(Daniel Faria, poeta)

Para Edgar Morin, a descoberta das Américas, do caminho marítimo para a Índia, a epopeica viagem de Fernão de Magalhães, e, mais tarde, a descoberta do heliocentrismo de Copérnico, afirmaram, por parte dos países europeus, um processo de domínio, por um lado, e de partilha circular de pessoas e bens (MORIN, 2023, pp. 57-59), por outro. Durante 500 anos assistimos a este fenómeno crescente de mundialização que se tornou global e globalizante.

Todavia, Edgar Morin julga útil usar em simultâneo as palavras mundialização e globalização, não deixando de os ligar. Diz ele: “é preciso ligar os dois termos: mundialização significa a extensão e amplificação de um processo de intercomunicações, de interdependências e esta ampliação cria uma realidade de natureza global. Existem interações permanentes entre as nações incluídas e a realidade global. O global modifica o local, mas um evento local, como o ataque às duas torres de Manhattan, repercute-se na realidade global. A realidade global não intervém apenas nos territórios, na economia, na sociologia das nações, mas em cada um de nós individualmente. Por outras palavras, o mundo como mundo está presente em mim e em todos os momentos da minha existência” (MORIN, 2023, p. 59).

Igualmente interessante é o que João Caetano e José Franco dizem no livro “A Globalização como........

© Observador


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