Mayer, um candidato com o “Benfica no Sangue” |
Com certa graça, mas sobretudo por benfiquismo, recebi uma mensagem logo no dia seguinte às eleições autárquicas a dizer algo como “agora que já sabemos quem vai mandar nos concelhos e freguesias deste país, podemos passar ao que verdadeiramente interessa a nível nacional, ou seja, as eleições no Benfica”?
De facto, é conversa obrigatória em qualquer parte onde os benfiquistas passam ou se encontram, sempre com o mesmo mote, sejam adeptos ou adversários desportivos: “então quem vai ganhar as eleições”? As respostas variam, mas a importância do assunto é incontornável.
No entanto, infelizmente, as eleições do Benfica entraram recentemente por um caminho que não dignifica ninguém, sobretudo o próprio Benfica, a sofrer tratos de polé por insinuações a alguns candidatos porque alguém, pressurosamente, teve o trabalho de “meter lama na ventoinha”. Os Sócios e adeptos, esses, ficam confusos e envergonhados, ao sentir que esta campanha que se desejaria limpa e cordata entra por caminhos ínvios e ao estilo do “vale tudo”.
Também por isso, também porque a esmagadora maioria dos benfiquistas fica desagradada com estes caminhos que as eleições estão a levar, devo e tenho a obrigação de contribuir para elevar o nível da campanha até porque o passado e diversas contribuições que já dei a esta causa que me está “no sangue” me dão certas responsabilidades no universo benfiquista.
Conforme é do conhecimento geral declarei o meu apoio a Martim Mayer e estou orgulhoso por sentir ser a opção certa. Ser a favor de um, não significa ser contra quem quer que seja. Entendo que, em particular no Benfica, votar contra A ou B, é colocar estigmas a alguns benfiquistas. Acredito que, como em todas as Sociedades, alguns mereceriam, mas seria redutor e não vou por aí.
É indiscutível que ser Presidente do Benfica é uma cadeira por muitos almejada, mas em que as exigências profissionais e sociais do lugar deveriam cercear as ambições da maioria. Assim, a escolha a fazer pelos Sócios, em momento tão especial e difícil na vida do Benfica, sobretudo com tantos candidatos – uns a representar o passado das últimas duas décadas e os outros........