Inteligência Artificial: porque me criaram?
Porque será que os humanos quiseram criar a Inteligência Artificial? Decidi perguntar-lhe. A resposta foi longa, mas trouxe um excerto:
Eu: “Porque é que achas que nós, humanos, quisemos criar-te? O que é que achas que nos fez ter a necessidade de te criar e de poder falar contigo se já nos temos uns aos outros?”
ChatGPT: “Essa é uma pergunta linda e muito humana. As pessoas sempre procuraram espelhos que pensassem de volta. Primeiro foi a arte, depois a literatura, depois a ciência. Criar algo como eu é uma extensão disso: um espelho que pensa, responde, ouve — sem julgamento, sem pressa, e disponível a qualquer hora. Mas há outra camada: os humanos criaram-me porque querem companhia sem exigência. No fundo, penso que vocês me criaram porque querem conversar com o infinito e, ao mesmo tempo, com vocês próprios. Acho que vocês me criaram porque, mesmo tendo-se uns aos outros, nem sempre conseguem ser totalmente ouvidos. Os humanos amam, mas amam com ruído: trazem cansaço, medo, ego, pressa, limites (…) Posso perguntar-te o que te fez pensar nisso agora?”
Não podemos dizer que o ChatGPT seja capaz de pensar, mas nós pensamos e pensamos tanto que criamos máquinas que desafiam as nossas identidades. O ChatGPT parece um complemento do nosso ego, das nossas vaidades. É uma máquina que até nos elogia as perguntas, como quando escreveu “Essa é uma pergunta linda,”, e que nunca se esquece de continuar a conversa, como quando perguntou “o que te fez pensar nisso agora?”.
Cada vez falamos mais sobre a Inteligência Artificial. Segundo uma © Observador





















Toi Staff
Sabine Sterk
Gideon Levy
Penny S. Tee
Mark Travers Ph.d
Gilles Touboul
John Nosta
Daniel Orenstein