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Os danos reputacionais e o daltonismo político

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02.09.2024

Todos conhecemos as consequências dos danos reputacionais para o prestígio das empresas e os riscos que podem prejudicar uma entidade, nos seus negócios e na sua imagem junto dos consumidores, quando são alvo de campanhas negativas ou de mensagens fraudulentas.

São inúmeros os exemplos de casos em que, por incompetência dos seus gestores, para além das correntes de opinião negativas, por vezes geradas pelas novas plataformas de comunicação, levaram à falência certas empresas consideradas sólidas e pujantes do ponto de vista económico, mas que, dum momento para o outro, viram as suas expetativas de negócio afundar, devido a uma decisão mal ponderada, ou aos condicionalismos ideológicos dos seus dirigentes na tomada de decisões, levando a que tivessem de mudar de rumo e ir para outras bandas.

Vem isto a propósito do atual estado da saúde em Portugal e da teoria que alguns querem fazer passar, de que a culpa é do atual Governo que não sabe gerir o setor, quando, em boa verdade, o mesmo estava de tal modo “de rastos” antes da tomada de posse do mesmo, que quem visse a seguir teria sempre de empreender grandes reformas e corrigir inúmeros erros de gestão.

Não será certamente com um “passe de mágica” que se reverte uma política assente nos preconceitos ideológicos e nos condicionalismos políticos do anterior Governo de que os privados são os maus e de que apenas o Estado é que deve mandar na área da saúde, como aconteceu nos últimos tempos em Portugal.

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Quando se virou completamente as costas a uma área responsável pelo tratamento de praticamente metade da população nacional, precisamente daqueles que constituem a base de sustentação do próprio estado, mas que, em última análise, são muito ricos para irem para os hospitais públicos, o que é que se esperava obter?

Quando se sabe que qualquer português doente crónico da classe média, com........

© Observador


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