A equação iraniana, entre Kant e Hobbes

O Irão escalou contra Israel e, quase em uníssono, todos os treinadores de bancada aconselham o estado judaico a não responder. Ouvem-se comentadores, como Pacheco Pereira, Alexandra Leitão, Azeredo Lopes, etc., políticos como Borrell, Biden, Sanchez, etc., e todos “compreendem” e relevam a contenção dos aiatolas que “até avisaram”, vejam lá que boas pessoas são, sensatas e sábias como ninguém. Condenar mesmo, só o “extremismo” do governo israelita que, em certas interpretações mais descaradas, foi quem teve a culpa, por ter atacado uma instalação diplomática, provavelmente fez até de propósito, Benjamim Netanyahu é capaz de tudo para sobreviver, ao contrário dos aiatolas, esses santos homens.

Esta posição só pode resultar de uma de duas coisas: ou pura ignorância, ou refinada má-fé, esta alicerçada no milenar ódio contra os de sempre, que continua a ronronar em insuspeitados peitos!

Explicando:

As instalações diplomáticas do Irão em certos países são meros disfarces de instalações militares, os “diplomatas” são oficiais da Guarda Revolucionária, no activo, e isso invalida, ipso facto, a imunidade conferida pelas convenções internacionais que, de resto, o Irão ignora sistemática e olimpicamente.

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