O primeiro-ministro demissionário afirmou recentemente que deixa um país com “boas razões” para acreditar no futuro pois “sobretudo […] hoje temos os recursos humanos, que não só se equiparam à média europeia como se aproximam dos melhores níveis da União Europeia”.

Mas será particularmente útil formar fornadas de jovens altamente qualificados se o benefício destas qualificações vão dinamizar outros países, enriquecer outras economias e financiar outros estados sociais?

O nosso país vive um problema de envelhecimento populacional ao nível dos mais graves do mundo e tem uma economia na cauda da Europa que, sem talento que a dinamize, cresça e diversifique, corre o sério risco de adoptar um modelo de serventia barata ao turismo estrangeiro.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.

Receba um alerta sempre que João Silva publique um novo artigo.

Para parar de esbanjar jovens qualificados

Para parar de esbanjar jovens qualificados

O primeiro-ministro demissionário afirmou recentemente que deixa um país com “boas razões” para acreditar no futuro pois “sobretudo […] hoje temos os recursos humanos, que não só se equiparam à média europeia como se aproximam dos melhores níveis da União........

© Observador