1 Escrevo estas linhas antes de serem conhecidos os resultados finais da 2ª volta das eleições em França – embora já seja sobejamente conhecida a forte polarização entre “Frentes” radicais rivais. (ver Post Scriptum, por favor).
Em contrapartida, já são conhecidos os muito estimáveis resultados das eleições britânicas – com uma vitória parlamentar muito expressiva do Partido Trabalhista, agora re-centrado pelo seu líder Sir Keir Starmer, e uma também confortável representação parlamentar do centrista Partido Liberal-Democrata.
2 Em suma, como escreveu em Editorial o Financial Times, “o centro na Grã-Bretanha – diferentemente do que se passa do outro lado do Canal (da Mancha ou Inglês, conforme os gostos) – resistiu globalmente”. (FT Weekend, 6/7 de Julho, p. 8).
Subscrevo inteiramente o balanço muito positivo do FT sobre os resultados eleitorais britânicos, assim como o balanço igualmente muito positivo da revista The Economist – nenhuma destas muito respeitadas publicações sendo “trabalhista” ou “de esquerda”.
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3 Devo, contudo, expressar uma profunda preocupação quanto aos resultados do Partido Conservador –........