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Autárquicas: prova de fogo

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10.09.2025

“As Câmaras dizem sempre que não têm meios, mas para organizar concertos e fogos de artifício têm sempre meios”
(Carlos Guimarães Pinto, comentário na SIC)

Estamos a um mês das eleições autárquicas, este ano ainda com o flagelo dos incêndios na memória. Temos assim, à partida, condições para que os programas autárquicos tenham medidas concretas, naturalmente dentro da sua esfera de competências, para minimizar estragos futuros, porque mais dia menos dia, o fogo voltará.

Afinal de contas, não basta dizer que o poder local está próximo dos cidadãos. Como não basta ignorar a problemática dos incêndios por ela deixar de ser notícia com as primeiras chuvas – a gestão do fogo carece de trabalho o ano todo e todos os anos. Ainda aceitamos políticos autárquicos a esquecer esse trabalho e a ficarem admirados e indignados no dia em que a tragédia se dá?

É claro que as mudanças são difíceis e custam dinheiro. E que algumas opções não passam pelas autarquias. Mas também é verdade que muitas pouco fazem e quando fazem poucas vezes é no caminho certo. Ok, lá limpam uns caminhos, constroem uns pontos de água, etc., mas está à vista que temos que mudar este paradigma que tem sido fracasso atrás de fracasso.

Assim, principalmente para autarquias do Interior Norte e Centro (onde este problema é bem mais grave que na metade Sul e no Litoral), deixo aqui uma dúzia de sugestões, exequíveis e baratas, que podiam constar dos programas eleitorais:

(1) Queimas e Queimadas........

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