Este país não é para mães!
A mortalidade infantil em Portugal, ainda na década de 60, tinha números alarmantes. Em 1960, por cada 1000 crianças nascidas vivas morreram 78, com menos de um ano.
Foi feito um caminho honroso nesse sentido. Entramos no novo século com uma taxa de mortalidade infantil de 5,5%. Um caminho que importa enaltecer no âmbito da saúde materno-infantil.
Quando chegamos a esta nova década, sente-se uma névoa pesada sobre a maternidade, não é bom para um país, quando se passa a perceção que este não cuida da sua renovação geracional.
A questão das urgências obstétricas fechadas, as sucessivas notícias de km e km feitos até ao hospital, as urgências pediátricas encerradas, criam um sentimento de insegurança que quem vive as lides da maternidade não precisa de sentir. Se há necessidade de concentrar meios ou de restruturar o SNS, faça-se, mas sem criar nas pessoas a perceção que estão abandonadas à sua sorte. A sorte de precisar de apoio no horário convencional, 9h-17h e apenas durantes os dias úteis.
Diz o Público que Portugal lidera a lista dos países da União........
© Observador
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