Automóvel. Precisam-se ideias inovadoras na Europa
Trabalhei durante uma grande parte da minha vida profissional dependente do sector automóvel, quer na exportação de ferramentas, moldes, quer na produção e exportação de componentes, em que aproveitamos a oportunidade criada com a fundação da AutoEuropa para investir no sector. Oportunidade feliz para o conjunto da economia portuguesa, cujas exportações de componentes cresceram de cerca de 300 milhões de euros para 13.000 milhões anualmente.
Desde o início que fiquei surpreendido com o conservadorismo existente nas grandes empresas europeias do sector e como o nosso primeiro produto foi o desenho e a produção de ventiladores, propusemos acabar com os ventiladores a atirarem ar fresco para os braços e para a cara do condutor, propondo a ventilação a ser feita a partir das zonas inferiores dos carros. Nada feito e ainda hoje a empresa produz os mesmos ventiladores.
Presentemente, com a motorização eléctrica dos automóveis, em que a tecnologia das baterias é dominada em grande parte pelos fabricantes orientais, os Estados Unidos e a União Europeia estão a optar pelo crescimento do protecionismo através do aumento........
© Observador
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