A greve geral e o ordenado de Paulo Raimundo |
Alguém, por gentileza, poderá perguntar a António Filipe o que pensa dum empregador que fique com 4/5 do salário dum seu trabalhador? O próximo dia 11 será uma excelente oportunidade: em dia de greve geral, o candidato do PCP “em vez de ações de campanha vai acompanhar um piquete” (se acompanhar um piquete de greve não é uma acção de campanha o que será uma acção de campanha!?). E que melhor oportunidade que um candidato presidencial ladeado por um piquete de greve para inquirir o dito candidato e os integrantes do piquete de greve sobre a legalidade e a moralidade duma empresa que se financiasse através das retribuições que os seus trabalhadores conseguissem quando colocados noutros postos de trabalho?
Ora esse é o caso do trabalhador Paulo Alexandre Cantigas Raimundo, vulgo Paulo Raimundo, que, a par doutros deputados comunistas, entrega ao seu partido uma parte significativa do seu ordenado como deputado. Recordo que o ordenado de um deputado na AR é de 4185,07 euros (ou 4603,58 se estiver em exclusividade de funções). Ora Paulo Raimundo não se cansa de dizer que tem um ordenado de 900 euros. Portanto, é só fazer as contas!
Que Paulo Raimundo entregue ao seu partido........