menu_open
Columnists
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close
Aa Aa Aa
- A +

Um Orçamento de 25 dado como certo

9 1
23.07.2024

No debate do Estado na Nação Pedro Nuno Santos deixou relativamente claro o seu caderno de encargos. As propostas de IRS Jovem e de IRC, como a AD quer, “são problemáticas para o PS”. Os socialistas querem um maior peso nos impostos indiretos, uma preocupação maior com as pensões do sistema contributivo, a aposta nos serviços públicos e novos impulsos no ensino superior. No IRC pretende que se mantenha o caminho do anterior Governo, ou seja, reduzir o imposto para quem reinveste lucros.

Deste, para já, reduzido caderno de encargos, o que parece ser mais difícil para a AD é a redução da tributação indireta. Se Luís Montenegro quiser fazer o que diz, a redução do IRC de forma seletiva em nada contradiz a sua agenda. O primeiro-ministro tem dito várias vezes que a política de impostos é a pedra angular da política económica. Assim sendo, reduzir o IRC para quem reinveste – já nem se fala do aumento de salários – acaba por se enquadrar no seu objetivo. Só não é compatível se a descida do IRC tiver como principal objetivo atrair investimento direto estrangeiro – é mais fácil explicar uma taxa a estrangeiros do que a enquadrar em condições.

Num quadro destes, e sem levar........

© Observador


Get it on Google Play