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Medicina do Trabalho: entre urgência e abandono

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15.04.2025

A escassez de médicos do trabalho não é acidental, é o resultado de decisões políticas que, ano após ano, minam uma especialidade essencial.

A recente posição da presidente do Colégio da Especialidade de Medicina do Trabalho da Ordem dos Médicos, Maria José Almeida, publicada nos meios de comunicação, confirma aquilo que os profissionais desta área denunciam há anos: a Medicina do Trabalho está à beira da rutura.

Como médica do trabalho com mais de uma década de experiência, acompanho com profunda preocupação a realidade da saúde ocupacional em Portugal. Os dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que estimam a necessidade urgente de mais 1636 a 3273 médicos do trabalho são alarmantes. E o mais grave, esta........

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