Dizia-me uma jornalista em conversa que o vegetarianismo é uma crença. Acabei por concordar. O vegetarianismo é mais que uma crença, é quase uma religião, mas sem a origem divina.
E porquê? Porque creem/acreditam que a alimentação à base de vegetais [não irei debruçar-me sobre os vários tipos de vegetarianismo, não é relevante para este texto], que os salvará, tal como os crentes na religião [não pretendo fazer nenhum crítica à fé].
Comecemos a analogia identificando a mesma metodologia da religião [sem origem na fé divina], em ambos, vegetarianismo e religião, são procurados adeptos, o verdadeiro proselitismo, tal como identificado por Juan Pascal no seu livro (Razões para ser omnívoro: pela tua saúde e a do planeta, página 45). Os vegetarianos sempre que têm oportunidade insistem na conversão dos omnívoros em vegetarianos, face à forte convicção de que apenas os vegetarianos são ambientalistas.
Na verdade, por vezes até nos querem fazer sentir (os omnívoros) escorraçados por não estarmos preocupados com o ambiente, já que não assumimos estas práticas de alimentação restrita a vegetais. Os vegetarianos não se limitam a informar sobre as “vantagens” do vegetarianismo, mas sim exercem quase que uma intimidação para nos convertermos, na forte convicção de que o vegetarianismo pode salvar o mundo!
O modus operandis é o mesmo da religião – a atração de novos seguidores!
Por outro lado, profetizam aquilo em que acreditam acerrimamente. Que bonito é ver tanta fé! Faz falta esta forma de agir noutros contextos, pessoas que acreditam e defendem até à exaustão aquilo em que creem.
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Contrariamente aos vegetarianos, os omnívoros não falam e nem defendem........