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O politicómetro explica o maior embuste da política

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09.11.2025

O maior embuste da política em todo o mundo está relacionado com a classificação esquerda-direita, que começou com a revolução francesa de 1789. Quem se posicionava mais à esquerda tinha menos rendimentos e defendia a república e o fim da monarquia. Quem se posicionava mais à direita tinha mais rendimentos e defendia uma monarquia constitucional não absolutista.

Com o tempo e até hoje, partindo desse posicionamento, a esmagadora maioria dos meios de comunicação colaborou activamente com as correntes políticas de esquerda para criar o maior embuste da política em todo o mundo.

Esse embuste é a noção de que a esquerda é “boa” e a direita é “má”.

Vou explicar porquê dando alguns exemplos.

Na Rússia comunista a partir de 1917 o Estado fez repressão política, religiosa e racial, matando opositores e grupos indesejados ou prendendo-os nos campos do gulag. Nos países com imprensa livre, isso foi silenciado pelos meios de comunicação porque não era coerente com a esquerda ser “boa”. Em Portugal há políticos de esquerda que no século XXI dizem não saber desses campos do gulag.

Na Alemanha nazista a partir de 1933 o Estado também fez repressão política, religiosa e racial, matando opositores e grupos indesejados ou prendendo-os nos campos de concentração. Nos países com imprensa livre, isso foi divulgado pelos meios de comunicação porque era coerente com a direita ser “má”. Em Portugal nenhum político no século XXI ignora a existência desses campos de concentração.

Na Rússia comunista o Estado roubou as propriedades agrícolas aos proprietários “ricos” e deu-as aos camponeses “pobres”, nacionalizando-as mais tarde. Nos países com imprensa livre, isso foi divulgado pelos meios de comunicação porque era coerente com a esquerda ser “boa”.

Na Alemanha nazista o Estado controlou e condicionou a actividade económica e criou empresas públicas, como a Volkswagen. Nos países com imprensa livre, isso foi silenciado pelos meios de comunicação, porque não........

© Observador