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2025: O ano em que a Europa precisará de líderes

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10.01.2025

Entramos em 2025 reunindo todos os ingredientes para ser um ano marcante nas nossas vidas, não apenas pelas guerras na fronteira europeia, mas pelos desafios e também oportunidades que o mundo enfrenta em várias dimensões. A resolução ou escalada do conflito na Ucrânia terá implicações diretas na ordem global e muito em particular nos aliados europeus da NATO.

Se Donald Trump, potencial mediador, intervier como se espera, para negociar a paz, isso poderá obrigar a redefinir alianças e estratégias de segurança. A competição entre os EUA e a China continuará a impactar o sistema internacional com o aumento das tensões em Taiwan e no Mar do Sul da China a poder vir a ser o catalisador de novas crises.

Na África os golpes militares, o terrorismo e a disputa por recursos naturais tendem a empurrar aquele continente para se constituir no mundo como mais um palco de instabilidade.

No Médio Oriente dificilmente alguém conseguirá antever o puzzle final dos conflitos que por ali grassam.

Pesem os sinais de recuperação pós pandemia em alguns setores, como tecnologias verdes e energias renováveis, o impacto económico das guerras, a inflação persistente e os desafios das cadeias logísticas colocam a economia global debaixo de um grave risco de recessão, a que se junta o fortalecimento dos BRICS, especialmente com a inclusão de novos membros, desafiando o domínio das economias ocidentais e capaz de alterar os padrões de comércio e finanças globais.

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A expansão dos processos de Inteligência Artificial está a mudar sectores inteiros, desde a educação, passando pela saúde, estendendo-se até ao setor da defesa. O aumento de ataques cibernéticos, tanto nos níveis estatais como empresariais, tornam a segurança digital uma prioridade estratégica. A polarização política, a desigualdade e as tensões sociais, as mudanças climáticas e os desregulados fluxos migratórios sem precedentes, testarão a capacidade dos países de responder com humanidade e eficiência e continuarão a desafiar as democracias em todo o mundo. Ao mesmo tempo, adivinham-se mudanças na patética política “woke” que irá, certamente, moldar novas normas sociais. Tudo somado, um bom barril........

© Observador