O voto é secreto. O seu "profiling" é que não
Vivemos tempos em que o eleitor se tornou mais transparente do que o próprio boletim de voto. O voto continua secreto, porém toda a nossa vida, os hábitos digitais, as pesquisas, as emoções, o modo como reagimos a um vídeo político ou a uma notícia, é tudo menos invisível. As campanhas políticas aprenderam depressa a ler esses sinais e a falar a língua dos algoritmos, já não se disputa apenas a rua, o comício ou o tempo de antena; disputa-se o espaço digital, esse território invisível onde cada clique se converte em informação útil para quem quer conquistar o poder. A proteção de dados, tantas vezes vista como burocracia, é hoje uma das últimas linhas de defesa da democracia.
O tratamento de dados em contexto eleitoral tornou-se o motor das campanhas modernas. Circulam bases de dados, cruzam-se perfis, aplicam-se segmentações psicográficas e modelos de inteligência artificial para prever........





















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