Geração ansiosa
Serão, hoje, as crianças mais ansiosas do que eram? Sim!
Não tanto porque sejamos piores pais. Mas, desde logo, porque a alternativa a serem ansiosas talvez fosse estarmos a construir crianças deprimidas, assustadas, sem vontade própria, tão mais reprimidas do que, hoje, felizmente acontece, que aquilo a que se chamasse “boa educação” se traduziria em crianças submissas, com medo (muito medo!) de serem humilhadas, castigadas ou batidas. Comparado com isso, a forma com somos pais transformou-se muito. E, comparando com essas crianças, tornámo-nos muito melhores pais!
Mas, ao mesmo tempo, hoje, os pais das crianças mais pequeninas, na ânsia de serem atentos, cuidadosos e participativos adequam-se tanto aos ritmos e aos seus movimentos, balizam-nas com tão poucas regras e deixam-nas tão pouco brincar sozinhas que, primeiro, elas começam por ser muito mexidas. Depois, “vivas”, “intensas” ou........





















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