Monárquicos não são políticos — ou não deviam ser
Vivemos numa república. Uma república laica, liberal, progressista, democrática e — dizem eles — moderna. Uma república onde o Presidente da República é eleito, onde os partidos se engalfinham em debates sobre o sexo dos orçamentos e onde o Estado é gerido como se fosse uma empresa em falência permanente. E, no meio de tudo isto, há monárquicos. Sim, monárquicos. Pessoas que acreditam, com convicção serena e quase poética, que o Chefe de Estado não devia ser um reformado da política partidária com bom desempenho nas sondagens, mas sim um símbolo vivo da continuidade histórica da Nação. E mais: que essa figura não devia a sua posição a votos, mas sim ao sangue. À........
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