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A transformação digital do retalho

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20.04.2025

À medida que as expectativas dos consumidores evoluem para entregas mais rápidas e uma experiência de compra mais fluida, os modelos tradicionais de marketplace enfrentam uma pressão crescente para se adaptarem. Durante anos, gigantes do comércio eletrónico dominaram o setor, mas o seu crescimento já não é tão inevitável. Marcas e retalhistas estão a explorar estratégias alternativas para manter a rentabilidade e o controlo sobre a experiência dos seus clientes.

Os marketplaces não são um conceito homogéneo, existem dois modelos distintos que moldam a indústria. Por um lado, temos o modelo da Amazon, que assenta em armazéns centralizados e na entrega no dia seguinte como principal proposta de valor. Por outro, plataformas como a Glovo e a Uber Eats operam no domínio do comércio rápido (quick commerce), tirando partido da logística de proximidade (last-mile) para satisfazer encomendas em poucos minutos. Estes modelos respondem a necessidades de consumo diferentes — enquanto a Amazon se foca numa vasta seleção de produtos e tempos de entrega previsíveis, as plataformas de comércio rápido privilegiam a rapidez.

Parte do sucesso destas plataformas digitais assenta em dois fatores........

© Observador