Quem assistiu aos debates políticos pré-eleitorais, ter-se-á apercebido, amiúde, da retórica fraca de ideias, com recurso intensivo a chavões para disfarçar a pobreza da narrativa.

Desde o “arrastar dos pés” de Pedro Nuno Santos – um dos seus “soundbites” favoritos para encobrir as “traquinices” inconsequentes – à historieta da “avózinha” de Mariana Mortágua, usou-se e abusou-se de “muletas” para cativar a audiência.

Por isso, no final da maratona televisiva, pondo em confronto os líderes partidários, prevaleceu, sobretudo, a lógica futebolística de quem ganhou ou perdeu, sem cuidar da substância nem valorizar os mais preparados.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.

Receba um alerta sempre que Dinis de Abreu publique um novo artigo.

A “futebolização” da política

A “futebolização” da política

Quem assistiu aos debates políticos pré-eleitorais, ter-se-á apercebido, amiúde, da retórica fraca de ideias, com recurso intensivo a chavões para disfarçar a pobreza da narrativa.

Desde o “arrastar dos pés” de Pedro Nuno Santos – um........

© Observador