Foi em meados de dezembro de 2001 que António Guterres se demitiu de primeiro ministro para evitar o “pântano político”, a seguir aos desastrosos resultados do PS nas eleições autárquicas.
Dez anos depois, em março de 2011, foi a vez de Sócrates renunciar à chefia do governo após o chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) no parlamento, acusando a oposição de actuar por “mero calculismo político” ao derrubar o governo.
Mais de uma década volvida e coube a António Costa “obviamente” demitir-se de primeiro ministro e precipitar a queda do governo, no meio de uma enorme trapalhada envolvendo lítio, hidrogénio, amigos “de peito”, gente de perto, ministros e ajudantes, em matéria farta de suspeitas criminais.
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Dez anos depois, em março de 2011, foi a vez de Sócrates renunciar........