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Instituições internacionais: abandonar «wokeismo»

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04.05.2025

O escândalo da alegada corrupção do fundador do Fórum Económico Mundial (WEF) de Davos seria apenas uma anedota se não fosse mais um exemplo do que ocorreu nos últimos anos com muitas instituições internacionais. O Financial Times revela que o fundador do WEF é acusado de manipular os relatórios e estudos da organização para agradar a governos.

Durante anos, muitos de nós assistimos com tristeza a um importante fórum como o de Davos deixar de ser um centro de debate e de confronto de ideias em defesa da livre iniciativa, para se tornar porta-voz de intervencionismos centralizados, do estatismo mais prejudicial e branqueador de governos autoritários, disseminando ideias destrutivas como a do inflacionismo, do socialismo e do «wokeismo» que, na realidade, acabam por ser todas o mesmo.

Davos deixou de ser um fórum de debate para se tornar uma congregação para repetir dogmas intervencionistas e encobrir uma mentalidade única e extrativista; aqueles que defendiam a liberdade económica, os impostos competitivos e o controlo sobre as despesas públicas foram gradualmente marginalizados. Ouvimos aplausos entusiásticos para aqueles que exigem mais impostos e maiores ataques aos criadores de emprego, por contraponto a “debates” unilaterais em que todos os participantes repetiram clichés e palavras como “resiliência” e “sustentabilidade” como cavalos de Troia para o estatismo predatório, onde a ideia de criação de valor e riqueza foi repudiada.

Quem não se lembra da aberração do “não será proprietário de nada e será feliz”, do abandonar a geração de lucros como objetivo, ou da sugestão de que o cultivo do café dever ser proibido porque contribuiria para as alterações climáticas? Com frases como “direitos iguais para os recursos económicos, acesso a serviços básicos, propriedade e controlo sobre a terra e outras formas de propriedade, herança e recursos naturais”, o colectivismo mais absurdo e obsoleto estava a ser........

© Observador