União Europeia - agente de retrocesso tecnológico

O apagão cibernético de Julho parou praticamente todos os sectores da sociedade a nível mundial. O mundo ficou em choque com o facto de uma actualização defeituosa da empresa Crowdstrike ter levado a que praticamente todos os sistemas da Microsoft tivessem colapsado.

Para quem esteja mais familiarizado com o mundo tecnológico e as regulamentações a nível europeu que tem enfrentado, este evento pode facilmente ser conectado com as directrizes europeias a que as empresas são sujeitas. No caso em apreço é possível que haja uma associação entre a falha fatal dos sistemas a nível mundial e o DMA.

A Microsoft foi objectiva ao indicar que a regulação Europeia tem culpa do sucedido ao exigir que empresas terceiras como a Crowdstrike tenham acesso aos mesmos sistemas que a própria Microsoft que, caso não se acautelem devidamente, conduz a falhas catastróficas, pedindo portanto, liberdade de actuação.

O DMA – Digital Markets Act obriga as empresas tecnológicas a permitirem o acesso de terceiros aos seus sistemas sob o argumento de potenciar uma concorrência justa. Há várias falhas graves que podem ser consideradas sobre este regulamento do ponto de vista da segurança, económico, mas também sob uma perspectiva moral.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

De forma bastante intuitiva é possível aferir que no que diz respeito às tecnologias de informação, num mundo e num tempo cada vez mais dependente da delas, esta........

© Observador