Se tivéssemos jogado com 11 não teríamos perdido.
Mas é sempre o que nos acontece, quando sentimos que alguém é importante sempre nos dobramos a ele.
Fizemo-lo a Salazar: até depois de estar doente e incapaz ninguém foi capaz de o retirar do cargo e, apesar de ser já Marcelo Caetano a governar, não se podia sentar na cadeira, nem sequer usar a casa do Presidente do Conselho.
E é mesmo sempre assim, enquanto não cai por terra o importante, continuamos a venerá-lo como se fosse impossível enfrentar a mudança.
Temos medo.
Medo de que se zangue connosco e que ainda nos possa fazer mal.
Medo de sermos criticados pelos outros, se da nossa decisão de confrontar sair um resultado pior, e aí sermos nós confrontados por todos eles, pois como não somos os importantes, seremos arrastados pelo chão da humilhação por termos tido a ousadia de acharmos que poderíamos pôr em causa o importante.
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E com........