Morrer sem arrependimento |
A pergunta, aparentemente simples, é talvez a mais antiga e enigmática de todas. Ecoa em cada ser que, por entre os labirintos do tempo, procura sentido, direção e justificação para a própria existência. Procuramos, uns na fé, outros na dúvida, entender se o modo como gastamos o tempo que nos foi dado é, afinal, digno da dádiva de o possuir. E nessa busca incessante, entre a pressa de viver e o medo de errar, perguntamo-nos se o caminho certo é aquele que nos leva mais longe ou aquele que, mesmo sendo mais árduo, nos mantém inteiros.
O caminho certo, talvez, não seja o mais lógico nem o mais vistoso, mas aquele que, mesmo atravessado por medo, nos conserva fiéis à ética que nos sustenta, à moral que nos eleva e à consciência que nos julgará quando tudo o resto já se tiver calado. Porque o verdadeiro triunfo da vida não está em acumular vitórias aparentes, mas em chegar ao fim sem arrependimentos, com a serenidade de quem sabe que, mesmo entre quedas, fragilidades, desistências e........