Em termos desportivos, todos os jogos a nível profissional começam por um empate: à partida, ninguém está em condições vantajosas em relação aos demais. Como sempre acontece, despontam aqui e ali algumas exceções, como sucede nomeadamente, nos Estados Unidos da América, na fase de playoffs da competição de golfe designada de FedEx Cup: é concedido um prémio de partida de dez tacadas “abaixo do par” ao jogador melhor classificado após finalizada a época oficial da PGA-ProfessionaL Golf Association, e em escala descendente de tacadas até ao vigésimo-quinto lugar.

O normal, contudo, consiste, como é sabido, no acatamento da regra-mestre que impõe a todos os concorrentes em provas competitivas – seja em modalidades individuais ou coletivas – as mesmas condições e circunstâncias desde o início. E na asserção de que, no final, haja apenas um vencedor ( a noção de ex-aequo é igualmente contemplável em determinadas disciplinas).

Ora, transpondo-se esta realidade para o contexto político-partidário em período eleitoral, verifica-se que, não obstante se verificar idêntico nivelamento no que respeita ao starting block, já à chegada da meta é curiosamente diferente o espetáculo, com todos os........

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