O patético PPM
Quem, como eu, acredita nas inúmeras vantagens que a opção de escolhermos um Rei proporciona num País com uma História tamanha como a nossa e com um exemplo republicano onde se não descobre nem ética nem vantagem, é confrangedor ver a expressão que sobrou desta formulação partidária que um dia insignes monárquicos como Gonçalo Ribeiro Teles ou Henrique Barrilaro Ruas escolheram para sublinharem a vantagem da Instituição Real para a qualificação e, porque não dizê-lo, para a modernidade das Democracias do Futuro.
Percebi então e continuo a compreender agora que depois da Convergência Monárquica em 1969 e da sua ligação à Sedes e à oposição ao Estado Novo, era difícil no fervor revolucionário do pós 25 de Abril não escolher a formulação partidária para defender este desiderato tão evidente e diferenciador, em especial para um País com as características do nosso.
Com o final da primeira fase de fulgurante intervenção da Aliança Democrática, o PPM deixou de ter fundamento. Mas ironicamente é verdade que foi com o seu apoio que a Aliança Democrática corporizou talvez a última........
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