Em 2025, mais do que nunca: os jovens
Em 2024 celebrámos 50 anos da mais bonita das revoluções; celebrámos a transição para aquele que é o melhor sistema de todos: a democracia. Ora, se foi um ano para celebrarmos as conquistas, também foi um ano em que, acima de tudo, refletimos (ou devíamos ter refletido) sobre a forma que queremos que seja vivida a democracia daqui para a frente. Tão importante do que celebrarmos “as portas que Abril abriu”, é essencial garantirmos que estas se mantenham abertas e que todos os dias se construa o Portugal democrático que todos queremos.
O que todos queríamos era que 2024 não fosse marcado pelos vários conflitos armados a que assistimos. Qualquer guerra é uma verdadeira derrota da humanidade que coloca em causa o futuro de milhares de crianças e jovens que apenas sonham com a Paz. Este futuro está,também, colocado cada vez mais em causa para as crianças e jovens quando tudo aponta para que 2024 tenha sido o ano mais quente da história. Só isto deveria envergonhar-nos a todos enquanto civilizações ditas “modernas”.
Em 2024 o povo saiu à rua e teve a oportunidade de escolher os seus representantes em vários níveis, desde as legislativas, às europeias, passando pelas eleições regionais. O povo escolheu e vimos um novo governo e uma nova composição parlamentar, a mais fragmentada de sempre, desde o 25 de abril.
Em 2024 vimos (re)nascer um Ministério........
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