Kamala é uma má candidata
Quanto mais Kamala Harris fala e se expõe – nomeadamente em entrevistas minimamente desafiantes – pior candidata se revela. Percebem-se assim cada vez melhor as razões que levaram a campanha Democrata a tentar proteger até ao limite a sua candidata presidencial. De facto, Kamala foi extremamente resguardada tendo a sua campanha reduzido a sua exposição mediática em contextos mais desafiantes ao mínimo até ao momento em que a queda nas sondagens levou a uma inversão de rumo. O pior – para os Democratas – é que a exposição de Kamala Harris a mais entrevistas reforçou a percepção de impreparação e incapacidade (a este respeito a recente entrevista à Fox News, apesar de deliberadamente curta, foi particularmente notória e danosa para Kamala).
Aliás, o dado mais preocupante para os Democratas das sondagens mais recentes não é o empate técnico que se continua a verificar (e que deixa tudo em aberto) mas a constatação de que, depois do pico de popularidade atingido por Kamala Harris a seguir à sua entronização sem primárias, a candidata presidencial Democrata se encontra em queda acentuada (em especial entre eleitores independentes e jovens), confirmando os efeitos negativos da sua maior exposição mediática.
Os mesmos que fecharam os olhos perante o evidente declínio das faculdades mentais do Presidente Joe Biden fingem hoje não perceber que Kamala Harris é, evidentemente, uma muito má candidata. Tão má que, não obstante beneficiar de um tratamento mediático francamente favorável e ter como opositor uma figura como Donald Trump, é vista por boa parte do eleitorado nos EUA como o mal maior........
© Observador
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