Manifesto à tolerância
No dia 10 de setembro morreu Charles Kirk. A notícia espalhou-se depressa e, com ela, vieram as reações extremadas que já se tornaram rotina. Para uns, a morte representa o fim de uma voz controversa, símbolo de ideias que incomodavam; para outros, é um momento de luto de alguém que têm seguidores fiéis. Independentemente das opiniões, é algo que, não fosse a dimensão mediática, ficaria no espaço íntimo de cada um, mas depressa escalou para espetáculo público. Jimmy Kimmel, no seu programa noturno, fez comentários e piadas sobre Kirk: uns aplaudiram o humor, outros consideraram uma falta de respeito imperdoável. A resposta foi fulminante, suspensão imediata do programa e acusações de censura. E, como se não bastasse, Donald Trump surgiu a aplaudir a decisão, aproveitando o momento para reforçar a narrativa que alimenta as suas guerras culturais constantes. A tragédia de uma morte converteu-se em combustível para o circo mediático e em mais um episódio na longa lista de batalhas políticas que já não distinguem vida privada de palco público.
Vivemos na última era da tolerância. E........





















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